TRAGÉDIA DO RIO DE JANEIRO

BROTOS DE FÉ E AMOR NOS MORROS DE LAMA E DOR

Oi pessol, a semana como está? A minha como disse antes está super-agitada. 

Amanhã será o dia da minha palestra no GEAEC e na quinta as eleições para direção da escola.

Pra completar estou de TPM, mas esse mês sem muitos sintomas físicos e psicológicos, graças as sessões de drenagem manual, terapia, estudo, oração e auto-controle.

Chegando agora a noite do trabalho, vim rever minha palestra e dar os últimos retoques para amanhã. Estava também assistindo ao Profissão Reporter (Globo) sobre a tragédia do Rio de Janeiro. 

Não pude deixar de me emocionar assintindo as cenas da reportagem e de posse do papel e da caneta comecei a escrever.

No meio do caos, do sofrimento devastador no Morro dos Prazeres em Niterói, florece o maior sentimento do ser humano: o amor ao próximo, a solidariedade. Quarenta homens trabalhando sem descanço, de graça, revirando o barro em busca dos corpos de seus filhos, pais, amigos, conhecidos e desconhecidos.

No limite de dor, da perda, do sofrimento pessoas pensam e preparam o alimento que vão oferecer a esses trabalhadores. Segundo eles preferem ajudar quem está vivo, em vez de ficar chorando por quem está morto.

Muitos podem culpar a Deus por tamanha tragédia, mas nós espíritas, estudantes, conhecedores da vida futura, crentes na sabedoria de Deus que sempre faz tudo certo, precisamos perceber e motivar o movimento de reflexão que esses desastres podem gerar.
Percebamos como é mesquinho e egoísta de nossa parte lamentar a perda de coisas materias, quando vemos o sofrimento daqueles irmãos que perderam seus filhos, mães, pais, avós, irmãos, amigos, amores.

Não tem como não nos colocarmos no lugar dessas pessoas, não sentir como elas e com elas.

O fruto de tanta reflexão é o sentimento de solidariedade que surge como brotos em meio a terreno de lama, lixo, dor e morte.

Quanto aos nosso irmãos que fizeram a passagem, fica para nós o alerta de que não estaremos eternamente por aqui. Essa vida é trasitória e não trazemos conosco ao nascer, a data que faremos a viagem de volta. E será que estamos preparados para ela?

Precisamos acordar desse estado de "ilusões" efêmeras e nos dedicar a aquilo que nos prepara para essa passagem. 

É imperativo a necessidade de estudar, de conhecer a vida espiritual.

Chegou o tempo de seguirmos a maior das leis, ensinada por Jesus, que é a do amor fraterno, perdão e caridade.
Eis a hora de amar o nosso próximo, eis o minuto de fazer a caridade, eis o segundo de ter fé.

Meus amigos é tempo de nos despirmos da vaidade, do orgulho, do egoísmo para nos envolvermos nas vestes do amor, da humildade e da caridade.

Agradeço a inpiração dos meus guias e mentores espirituais para a elaboração desse texto e peço a Deus:

" A serenidade necessária para aceitar as coisas que não posso mudar, coragem para modificar as que posso e sabedoria para destiguir uma da outra."

Paz e Bem.

Beijinho.

Elizangela Matos
elizangelamatos@hotmail.com